Aporte financeiro: investir em renda fixa ou variável?

Atingir os objetivos sempre fica mais fácil quando há aquele empurrãozinho. Quando falamos em aumentar o patrimônio através dos investimentos, por exemplo, é o aporte financeiro quem viabiliza essa conquista.

Mesmo quem está entrando agora no universo dos investimentos já deve saber que o dinheiro faz mais dinheiro. E basicamente é essa a função do aporte. No artigo abaixo nós trazemos mais detalhes sobre esse assunto, como a diferença nos tipos de investimento e como conseguir aportes financeiros. Vamos lá?

O que é aporte financeiro?

O aporte é uma espécie de contribuição que parte de um investidor para um investido. Ele pode ser financeiro, que é sobre o qual falamos nesse texto, mas também pode ser mais subjetivo, como o aporte de conhecimento, que é quando se ajuda alguém com informações — uma espécie de mentoria.

No caso do aporte financeiro, o investidor injeta ou oferece dinheiro para que o investido possa atingir um objetivo. Um exemplo é o investidor anjo, que oferece uma quantia para que uma startup possa tirar suas ideias do papel.

Já no caso do mercado de investimentos, os aportes financeiros são as aplicações feitas pelo investidor. O objetivo é iniciar ou aumentar sua participação em alguma modalidade de investimento.

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Como funciona o aporte financeiro?

Quando falamos sobre o aporte financeiro em investimentos, existem duas possibilidades de aumentar o patrimônio. Na primeira delas, o investidor identifica uma oportunidade e, por meio de um aporte, adquire uma fatia do negócio. É o caso da compra de ações ou de investimentos como os feitos pelos anjos em startups.

Também na renda variável, outra possibilidade de aporte deriva do aumento do capital que já foi alocado anteriormente. Isso significa que se você já investiu na compra de papéis de uma empresa, pode fazer um novo aporte para aumentar sua participação ou diminuir o preço médio, a depender da estratégia traçada. Em ambos os casos, o resultado é o aumento da rentabilidade da carteira mediante o crescimento da empresa investida.

Diferença entre aporte financeiro e de capital

Uma empresa que deseja expandir, seja em capacidade, produção ou desenvolvendo projetos, precisa de dinheiro. E é quando ela não é capaz de gerar caixa para apoiá-la nesses projetos que entra o aporte financeiro. Atualmente existem duas maneiras de se levantar fundos, uma é o aporte financeiro e outra o de capital.

Basicamente, o aporte financeiro é a concessão de crédito por parte de uma instituição financeira. Isso acontece quando a empresa vai ao mercado em busca de uma organização, como os bancos, para receber recursos financeiros. A troca pelo recurso, nesse caso, são as taxas e juros atrelados a ele.

Já o aporte de capital consiste na concessão de recursos por parte de um investidor em vez de uma instituição. Essa modalidade é comumente utilizada por empresas de pequeno e médio porte e cuja falta de garantia eleva as taxas e juros aplicados pelo mercado tradicional. Esse tipo de aporte viabiliza que empresas menores acelerem seus projetos e, em troca, forneçam um percentual ao investidor.

Como conseguir aportes financeiros?

O banco é o caminho mais conhecido entre quem deseja angariar fundos. Atualmente, essas instituições possuem estrutura para a concessão de créditos, como no caso dos empréstimos e financiamentos.

Se você deseja ir até um banco para solicitar crédito, antes deve ter algumas informações mapeadas, entre elas a quantia total que deseja receber, quais as garantias que pode oferecer em troca da captação e que tipos de taxas e tarifas está disposto a aceitar.

Feita a proposta, cada instituição irá fazer análises internas baseadas em suas próprias políticas de concessão e dará uma devolutiva. Cabe a você propor o aporte a mais de uma empresa, assim poderá optar pela que renderá uma melhor condição.

Investidor

Se você é um investidor e deseja fazer aporte financeiro, primeiro precisa ter em mente o objetivo que deseja alcançar. Como já dissemos ao longo do texto, é possível usar o capital para ampliar sua carteira ou sua rentabilidade. Para isso, é preciso entender com qual velocidade você deseja conquistar esse objetivo.

Se a meta for, por exemplo, criar um fundo de emergência, as opções mais comuns são também as mais seguras. Assim, opções de renda fixa atreladas à Taxa Selic são indicadas para ampliar a renda sem arriscar muito o capital.

Mas se você pensa em alcançar objetivos em prazos mais curtos, as opções da renda variável podem ser mais atraentes. O que vai definir a modalidade de investimento é justamente a estratégia que possui.

Uma dica para decidir onde investir é avaliar como é feita a remuneração pela quantia aportada. Isso pode ser feito por meio de cobrança de juros ou em forma de participação societária, recebendo por lucros da empresa.

Empreendedor

Quem solicita um aporte financeiro/de capital a um investidor já deve ter mapeado como irá utilizar a quantia. E essa resposta varia de acordo com o status da empresa no momento da captação. Se tratando de uma empresa em uma situação financeira delicada, por exemplo, o recurso é destinado ao pagamento das dívidas. Entretanto, se a investida for uma empresa nova, o recurso a ajudará a escalar seus projetos.

Com a quantia, o negócio pode executar seus projetos e mirar um futuro mais rentável, que gere lucros não só para a companhia, como também para aqueles que acreditaram e investiram.

Quais são os tipos de aportes mensais para investidores?

Ter mais rentabilidade ou ampliar os recursos da carteira são objetivos comuns entre todos os investidores. Entretanto, o atingimento desses objetivos está diretamente ligado às estratégias que você traça, individualmente, como investidor. Quem aposta em renda fixa, por exemplo, não pode esperar por grandes lucros em curtos prazos. Do outro lado, os investidores de renda variável não podem achar que estão navegando em águas calmas.

Veja abaixo exemplos das duas modalidades de aporte disponíveis aos investidores: renda fixa e variável.

Aporte mensal em renda fixa — exemplo

Se você prioriza estabilidade financeira e se considera conservador, já saiba que renda fixa é a melhor alternativa para você. Nesse caso, os são pautados por modalidades com remuneração fixa, em que você sabe o rendimento antes de investir.

Entre as opções de produtos disponíveis para esse perfil estão:

Os exemplos acima atuam de maneira semelhante. A exceção é para quem você empresta o dinheiro, se para o governo ou instituições privadas.

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Aporte mensal em renda variável — exemplo

Já os mais arrojados e que não têm medo de arriscar optam pela renda variável. Nela, há a possibilidade de rendimentos maiores e que têm como troca a instabilidade do ativo escolhido. Se você quer arriscar em fazer mais com menos tempo, conheça os ativos em que é possível aportar seu dinheiro:

Nas opções acima você amplia suas chances de acelerar a rentabilidade, mas não deve se esquecer dos riscos envolvidos.

Aportar é fundamental

A essa altura você já pôde entender como o aporte funciona tanto para quem investe quanto para quem o recebe. Provavelmente já concluiu também que ambos os lados têm muito a ganhar com esse movimento. De um lado o investido, que pode avançar com os seus objetivos. Do outro, o investidor, que pode aumentar seus rendimentos futuros. De modo geral, essa iniciativa é benéfica não só para investido e investidor, individualmente, como também para a economia de um país.

Se você é um investidor, em especial o de renda variável, lembre-se que os aportes mensais são componentes de grande valor nessa modalidade. Entretanto, eles sempre devem estar associados a uma estratégia. No curso Guia da Bolsa para Investidores você tem visão sobre os conceitos essenciais que todo investidor deve conhecer. Para saber também, é só clicar no banner abaixo e fazer o download.

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