Como acabar com as dívidas e sair do vermelho? Descubra!

Para se ter ideia, a pergunta “como acabar com as dívidas e sair do vermelho?” é tão pertinente, pois o percentual de famílias com dívidas no Brasil chega a 72,9%.

Pelo menos é isso que aponta a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), mais recentemente divulgada no fim de agosto deste ano pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Diante de dados como esse, procurar e saber de fato como organizar a vida financeira e sair do vermelho se faz essencial.

Por isso, é justamente sobre esse tema que viemos tratar hoje no blog da Xpeed.

 

Como acabar com as dívidas e sair do vermelho

Primeiro, se você faz parte desse número altíssimo de pessoas que estão endividadas, não tem jeito: você tem de pensar em um planejamento financeiro e executá-lo.

Só assim e junto a alguns outros pontos que mencionaremos aqui para você, finalmente, saber como sair do vermelho e juntar dinheiro.

Até porque não basta apenas quitar dívidas, é importante construir uma gordurinha positiva financeira para que ficar no vermelho não seja mais uma realidade que você tenha de lidar com.

 

1. Calcule o valor total da(s) dívida(s)

A primeira parte para aprender como acabar com as dívidas e sair do vermelho é entender o real tamanho do problema.

Se deparar com a quantia exata que você tem em atraso pode ser um grande choque de realidade ou, dependendo do caso, ‘não tão ruim quanto parecia’.

Mas para saber qual reação você terá, é necessário fazer o cálculo de cada dívida que você possui no momento.

Por isso, busque e pegue todas as contas que estão na sua rotina, das que vêm todo mês às mais esporádicas.

Para contabilizar todas elas, use um programa do seu computador ou celular, ou até uma folha de caderno.

Se você não encontrou os valores mais recentes de uma ou mais dívidas, vá atrás dos credores e pergunte a quantia atual com juros, por exemplo.

Não se acanhe por ter um certo medo sobre qual será o valor total, pois muito provavelmente a sua situação pode ser reversível, sim – ainda mais com as dicas que escrevemos aqui.

 

2. Aproveite e registre tudo

Por ‘tudo’, queremos dizer para registrar não só as dívidas que você tem ou pode ter, bem como outras situações em que dinheiro sai e entra no seu bolso.

Então, elenque todas as receitas que chegam para você, como salário, freelas, aluguel, caso tenha mais de uma fonte de renda.

Em seguida, parta para os gastos fixos, como contas de energia, gás, aluguel, condomínio e por aí vai.

E como último passo desse registro todo, liste as despesas variáveis, como compras em mercado, cinema, comer fora, consultas e exames.

Esta etapa vai te oferecer uma visão holística de todo seu cenário financeiro, de modo a ver quão possível será quitar o que deve e em quanto tempo, por exemplo.

 

3. Trace seu planejamento financeiro

Uma vez anotado tudo o que sai e entra nas suas contas e bolso, é o exato momento de pensar estrategicamente seu planejamento financeiro e executá-lo, como já dissemos lá em cima neste texto.

Por isso, analise principalmente bem cada situação em que você desembolsa certas quantias – o número de vezes em que o dinheiro vai costuma ser maior ao de vezes em que ele vem.

Porém, não deixe de considerar o valor (ou valores, se for mais de um) que recebe mensalmente.

É com essa análise tão necessária, que você conseguirá compreender como acabar com as dívidas e sair do vermelho e dar andamento aos passos que citaremos a seguir.

 

4. Corte gastos desnecessários

Dentro do seu planejamento financeiro, tem de estar o corte de custos supérfluos, pois ajuda tanto no ‘momento atual’ de dívidas quanto evita o surgimento de novas.

Por outro lado, nem todo mundo consegue identificar quais gastos são descartáveis e quais não.

Tendo isso em vista, mencionaremos alguns exemplos para que fique mais simples de entender quais custos dispensar e quais manter.

E para essa parte você tem de perceber o que você consome que é desejo e o que é realmente necessidade:

  • Contas mensais: aluguel, energia, gás e telefone -> necessidade; internet, TV a cabo e academia -> desejo;
  • Alimentação: arroz, feijão, legumes e suco -> necessidade; vinho, chocolate e cerveja -> desejo;
  • Contas eventuais: roupas e calçados -> necessidade; comer fora (restaurantes, bares e afins) e cinema -> desejo.

Vale lembrar que os exemplos dados acima precisam de contexto para que sejam ‘classificados’ assim.

Dependendo da sua realidade, roupas e calçados podem muito bem ser considerados ‘desejo’, principalmente se você já os tem em quantidade e qualidade o suficiente.

Não exemplificamos acima, mas fazer cursos pode tanto ser visto como necessidade quanto como desejo – depende também bastante do contexto e do ponto de vista de cada um.

Outro ponto que vale comentar é que os itens que indicamos como ‘desejo’ não precisam ser cortados completamente e/ou de uma vez por todas.

Você pode diminuir o pacote e, assim, o valor, como nos casos de internet e TV a cabo.

Ou você pode evitar aquele item por um certo período, e uma vez de volta às ‘circunstâncias ideais’ – sem dívidas -, nada te impede fazer parte da sua rotina novamente, como com a academia, vinho, cinema e afins.

De todo modo, enquanto houver dívidas, muitos deles precisarão ser cortados, sim.

Senão, sua situação financeira negativa dificilmente vai mudar ou não mudará de modo algum mesmo.

Se quiser entender mais sobre a diferença entre desejo e necessidade, confira as dicas que o Thiago Godoy, Head de Educação Financeira na Xpeed, preparou para você:

 

5. Priorize dívidas mais altas

Já ouviu aquela frase “mate aquilo que está te matando”?

Isso é bem pertinente quando se trata de dívidas e, especialmente, daquelas com valores mais altos.

Assim como um investimento de rentabilidade mais alta pode aumentar mais rapidamente, as dívidas com cifras mais significativas podem assumir um nível ainda maior em pouco tempo.

Por isso, dê prioridade para as contas em atraso que acumulam quantias maiores a serem pagas, e depois parta para aquelas de valores menores.

 

6. Tente renegociar o maior número possível

Tendo conhecimento e cumprido com tudo que foi dito até aqui, o próximo passo é buscar renegociar as dívidas com os credores.

Para isso, primeiro, verifique com quais delas você consegue arcar (orçamento disponível) e em quanto tempo (prazo para terminar de pagá-las).

Dessa forma, antes mesmo de entrar em contato com as tais empresas, prepare uma proposta de pagamento de acordo com as suas possibilidades financeiras.

A propósito, para facilitar pagamentos assim, alguns órgãos de proteção ao crédito e até instituições financeiras organizam “feirões” – ótimas oportunidades para conseguir condições especiais e eliminar os débitos.

Na hora do contato com os credores, negocie as taxas de juros para quitar as dívidas e lembre que a negociação é positiva para os dois lados – afinal, que credor não quer receber o que está em atraso?

E para te ajudar na renegociação das dívidas, temos mais dicas do Thiago Godoy que facilitarão na hora de negociar as taxas de juros:

 

Ainda não conseguiu deixar todas as despesas em atraso no caminho para serem quitadas?

Calma, com o tempo e as próximas dicas, você continuará na jornada de saber como acabar com as dívidas e sair do vermelho e esse momento chegará um dia…

 

7. Venda o que puder para pagar suas dívidas

A etapa 7 pode vir antes ou depois da 6ª: dependerá de cada caso e/ou de como prefira executar seu planejamento.

De toda forma, se há a possibilidade para você pagar a dívida à vista com a venda de algum bem, por exemplo, o faça e negocie um desconto no valor total.

Isso porque a não ser que você já tenha uma boa quantia guardada, provavelmente deve estar descapitalizado.

Nem pense em fazer novos empréstimos para pagar dívidas antigas.

Então, olhe à sua volta: existem itens que podem ser vendidos por uma quantia razoável sem comprometer suas condições básicas de vida?

Num primeiro momento, até pode parecer um absurdo colocar para vender certo itens da sua casa, mas situações mais radicais requerem medidas mais drásticas.

E não veja como algo que não pode ser recuperado, porque uma vez que sua vida tenha sido recomposta, poderá comprar tudo o que foi de novo.

 

8. Procure uma nova fonte de renda

Se você possui o tempo hábil para tal e de fato mais de uma competência que possa ser usada para adquirir mais uma alternativa de renda, vá atrás disso.

Além das vendas dito anteriormente, se possível, dê um jeito de fazer isso acontecer.

Essa nova opção pode fazer não só com que você quite as dívidas, bem como te ajudará a dar uma folga financeira lá na frente.

Muitas vezes, apenas vender itens dispensáveis não é o bastante para saldar as dívidas.

E essa renda extra pode vir com horas extras, aumento de salário ou atividades complementares, como:

  • Freelancer da sua área (redação, design e etc);
  • Consultoria (empreendedorismo, marketing e etc);
  • Motorista de Uber;
  • Passeador de Cachorros;
  • Artesanato;
  • Entre outras.

A melhor alternativa dependerá muito do que deseja fazer (área de preferência) e quanto tempo disponível para tal.

Seja criativo, pois existem interessantes formas de aumentar a sua renda mensal ao ponto de aprimorar seu aprendizado sobre como acabar com as dívidas e sair do vermelho.

 

9. Gaste menos do que recebe

De nada adiantará cumprir as etapas anteriores se você continuar consumindo produtos e serviços mais do que a receita que adquire mensalmente.

Desembolsando uma quantia igual ou maior à que recebe te impedirá de guardar/investir dinheiro ou causará novas dívidas, respectivamente.

Então, a partir do momento que inicia a renegociar e quitar suas contas em atraso, gaste menos em relação ao que ganha por mês.

 

10. Construa uma reserva de emergência

Com um modelo de vida equilibrado e as dívidas pagas, o seu salário precisa começar a sobreviver ao fim de cada mês, pois nessa fase a pergunta a ser respondida é: “Como sair do vermelho e juntar dinheiro?”.

Assim, sobrando um pouco, esse dinheiro precisa, primeiramente, ser guardado.

Mas não procure fazer isso na poupança, pois rende pouco, especialmente quando o cálculo é feito considerando a inflação.

Você precisa de um investimento com melhor rentabilidade, segurança e alta liquidez para possíveis emergências.

Nesses moldes, os ativos constados no programa do Tesouro Direto são fortemente indicados.

Para construir essa reserva, você deve estimar qual o seu custo de vida mensal e multiplicar por, ao menos, seis vezes.

Dessa forma, por exemplo, com essa reserva construída, se você for demitido de um emprego, você tem uma quantia guardada que poderá cobrir seu custo de vida mensal por seis meses ou mais – a depender do valor acumulado até lá.

 

11. Estabeleça novas metas

A fase de dívidas terminou?

Para evitar que isso volte a se repetir e até alcançar outras metas (seus próprios sonhos) e aumentar seu patrimônio, você precisa atualizar seu planejamento financeiro.

Só que agora com novos objetivos, de curto, médio e longo prazo.

Portanto, pense nas principais metas que você deseja atingir e que dependa de dinheiro para atingi-las.

Pode ser adquirir um novo celular, carro, comprar a casa própria, realizar uma grande viagem e qualquer outra coisa que venha à sua mente, envolvendo apenas você, amigos ou família.

A partir disso, adeque sua vida financeira para que esses objetivos sejam realmente conquistados.

 

12. Eduque-se e informe-se financeiramente

Antes mesmo de investir seu próprio capital, tão importante quanto ou mais é investir na própria educação, não é mesmo?

E para aprender a mexer com dinheiro, a educação financeira tem função fundamental nesse processo.

Então, procure os melhores profissionais, fontes de informação, cursos e instituições financeiras com melhores reputações nessa área.

Um ‘segundo personagem’, ou até um terceiro ou quarto, provavelmente te estimulará ainda mais em seguir sua vida sempre com um planejamento financeiro em andamento.

Aliás, para te ajudar nesse sentido, vamos deixar a seguir 2 indicações (de combos) de cursos da Xpeed:

  1. Combo: Cursos de Educação Financeira;
  2. Combo: Primeiros Passos.

 

13. Comece a investir

Dívidas quitadas, reserva concluída e conhecimento sendo adquirido, agora você pode começar a investir e assumir riscos um pouco maiores em busca de rendimentos mais atrativos.

Assim, em cada mês, separe um valor para aplicar em algum investimento e construir seu patrimônio.

Os juros começarão a incidir sobre si mesmo, de modo a engrossar o seu patrimônio com o passar do tempo.

Mas para isso, também busque uma boa corretora com boas taxas de corretagem que seleciona os melhores investimentos para você. Aproveite também para baixar esse livro digital gratuito que apresenta os principais conceitos para você começar a operar na bolsa e aumentar o seu patrimônio. Clique na imagem abaixo e receba agora mesmo no sei e-mail:

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Além do ‘como acabar com as dívidas e sair do vermelho’

Cumprindo praticamente à risca cada uma dessas dicas, com certeza é possível aprender como acabar com as dívidas e sair do vermelho.

Mas não só isso: o conteúdo exibido aqui é capaz de te levar para aquela gordurinha positiva financeira que falamos no início do texto.

Aprender a como organizar a vida financeira e sair do vermelho, deixando as contas em atraso para trás é importante? Sim, é, mas não pare por aí!

Vá além no que envolve a questão financeira e se desenvolva para conquistar seus grandes sonhos.

Isso independe de se você mora sozinho, com seu ou sua parceria, ou família com filhos.

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