Como funciona Tesouro Direto Prefixado? Razões para escolher essa modalidade e cuidados antes de investir

Há dúvidas recorrentes e específicas quando o assunto é investimento. Uma delas é:  como funciona Tesouro Direto Prefixado? 

Não é para menos. Afinal, o Tesouro Direto é um dos queridinhos dos investidores que possuem um perfil mais conservador e que preferem não arriscar muito suas decisões de investimento.

Os títulos da dívida pública são classificados como investimentos de renda fixa. Ou seja, você já sabe quais são as condições da sua aplicação no que se refere a prazos dos vencimentos, indexadores e fluxo de pagamento.

Dentre as opções disponíveis para quem quer investir no Tesouro Direto, a modalidade com rendimento pré-fixado é uma das mais procuradas.

Neste artigo, você vai entender o que é e como funciona Tesouro Direto Prefixado. Vamos mostrar também alguns motivos para você investir nessa modalidade e os seguintes cuidados que você precisa tomar:

  1. Verifique a taxa Selic;
  2. Leve em conta o IPCA;
  3. Tome cuidado com o resgate antecipado;
  4. Lembre-se do Imposto de Renda;
  5. Não se esqueça da Taxa de custódia.

O que é Tesouro Direto Prefixado?

Podemos definir o Tesouro Direto Prefixado como um tipo de título da dívida pública em que a taxa de juros é definida no momento da compra do papel.

Essa modalidade recebe essa denominação justamente porque a rentabilidade do título é fixada previamente. Ou seja, ao adquirir uma cota do Tesouro Direto Prefixado, você consegue calcular quanto você poderá resgatar no vencimento.

Como funciona Tesouro Direto Prefixado?

Para que você possa entender como funciona Tesouro Direto Prefixado, é necessário explicar que há duas formas de investir nessa modalidade: a LTN e a NTN-F.

  • No Tesouro Prefixado LNT (Letra do Tesouro Nacional), o fluxo de pagamento é mais simples. O investidor sabe quanto a sua aplicação vai ter rendido quando chegar o dia do vencimento;
  • Já no Tesouro Prefixado NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F), o investidor tem a opção de resgatar o rendimento semestralmente até chegar a data do vencimento.

Nessa segunda modalidade de Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, há uma maior liquidez. O investidor pode utilizar esses resgates para reinvestir em outros produtos ou simplesmente ter uma fonte de renda extra a cada seis meses.

>>> Leia mais: LTN: características, vantagens e desvantagens

Por que investir em Tesouro Direto Prefixado?

Agora que você já sabe o que é Tesouro Direto Prefixado e como funciona, que tal conferir alguns motivos para  investir na compra desses títulos públicos?

Primeiramente, é comum que os papéis da dívida pública tenham alta liquidez. Isso significa que você pode resgatar o valor investido a qualquer momento, sem necessariamente esperar pelo vencimento.

Por já ter uma rentabilidade prefixada, você consegue ver a rentabilidade do seu investimento e se planejar melhor.

O Tesouro Direto Prefixado é a opção ideal para quem tem baixo apetite ao risco e quer ter bons retornos de forma segura.

Se você quer começar a investir em renda fixa, este vídeo pode te trazer mais informações:

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>>> Leia também: Tesouro Direto: o que é, taxas, vantagens e desvantagens

Que cuidados tomar ao investir no Tesouro Direto pré-fixado?

Se você chegou até aqui e está interessado em  investir no Tesouro Direto Prefixado, é extremamente importante que se atente a alguns pontos que vamos explicar agora.

1 – Verifique a taxa Selic

Antes de sair comprando títulos da dívida pública com juros definidos previamente, você precisa observar quanto está a taxa básica de juros da nossa economia – a Selic.

Se a Selic estiver maior que a taxa prefixada (e houver uma tendência de essa alta perdurar), pode ser mais vantajoso aplicar  no Tesouro Selic, que é um produto cuja rentabilidade é indexada à taxa básica de juros.

2 – Leve em conta o IPCA

Outro ponto ao qual você precisa se atentar é a inflação. Para que o seu investimento obtenha ganhos reais, é fundamental que a taxa de juros prefixada seja superior à inflação, que é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Caso esteja interessado em fazer um investimento de longo prazo no Tesouro Direto Prefixado, é interessante que você fique atento ao fato de que investimentos de longo prazo estão sujeitos às oscilações de mercado que podem desvalorizar o dinheiro perante a inflação. Uma dica é investir no Tesouro IPCA, que está atrelado a esse indicador e, portanto, não vai perder valor.

3 – Tome cuidado com o resgate antecipado

Vale a pena ressaltar também que o resgate antecipado das suas aplicações pode ocasionar perdas nos seus ganhos devido às flutuações do mercado e cobrança de imposto de renda sobre os rendimentos, confira o vídeo a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=metusl4rchQ&t=169s

4 – Lembre-se do Imposto de Renda

Você pode optar pela modalidade de Tesouro Direto Prefixado com Juros Semestrais. Mas saiba que você deverá pagar um tributo, o Imposto de Renda regressivo sobre o valor de cada cupom de juros recebido a cada seis meses.

Essa cobrança começa com 22,5% no primeiro semestre, 20% no segundo, 17,5% no terceiro, 15% no quarto e se mantendo nesse patamar semestralmente até o vencimento da aplicação.

5 – Não se esqueça da Taxa de custódia

Por fim, você também precisa considerar a taxa de custódia cobrada pelo B3 durante todo o período que a sua aplicação durar. Essa taxa é de 0,25% por ano para saldos de até R$ 1,5 milhão.

Bom, neste artigo sobre como funciona Tesouro Direto Prefixado, você pôde ver que esta é uma boa opção para quem busca rendimentos mais convidativos que a poupança, mas que ainda não está pronto para arriscar demais.

Abra a sua conta em uma corretora (há ótimas no mercado, como XP Investimentos e a Clear), cadastre-se na B3 e comece a investir no Tesouro Direto. É bastante simples e você pode começar com aplicações a partir de R$ 30.

>>> Confira em nosso blog: O que devo saber sobre renda fixa?

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