7 indicadores de análise técnica que facilitam os investimentos na bolsa de valores

Investir na bolsa de valores não é apenas aplicar o dinheiro em um ativo, mesmo que você deseje ter lucro a curto prazo. Para definir estratégias, nada melhor do que conhecer os principais indicadores de análise técnica e para que servem.

Afinal, com os indicadores de análise técnica, os especuladores podem entender o preço do mercado e tomar decisões de comprar e venda de ativos e derivativos sem erro. E todo o processo se resume em entender as oscilações do mercado nos gráficos para identificar possíveis tendências.

Quer descobrir essas oportunidades? Neste artigo vamos apresentar os melhores indicadores de análise técnica e saber como funcionam. Acompanhe a gente!

O que é análise técnica?

Análise técnica, ou análise gráfica de ações, é uma ferramenta para encontrar as melhores oportunidades para operar na bolsa de valores. Essa abordagem é baseada na leitura e análise de gráficos.

Os gráficos sinalizam os fatores externos que influenciam a procura e oferta das ações, como o bom desempenho das empresas, as perspectivas para o futuro e a valorização do mercado. Por essa razão, ela é utilizada para operações de curto prazo, como o day trade.

Mas entenda, a análise técnica não é uma definição do que irá acontecer, mas um direcionamento que possibilita mais chances de trazer bons resultados. Por essa razão, os indicadores são importantes para este tipo de operação.

Principais indicadores de análise técnica

Depois de entender as particularidades da análise técnica, vamos apresentar os principais indicadores da análise gráfica e como eles funcionam. Conheça cada um deles antes de iniciar suas atividades de especulação na bolsa:

1. Suporte e resistência

Entre os tipos de indicadores de análise técnica se encontram os níveis de suporte e resistência. Eles indicam o limite entre a queda e o aumento dos preços dos ativos, respectivamente.

De modo geral, o suporte representa o período em que a força compradora supera a vendedora, evitando a queda demasiada dos preços. Já a resistência se foca no momento em que a força de vendas supera a de compra, fazendo com que o preço não supere demais o limite.

Quando uma das fontes fracassa, o suporte se torna resistência e vice-versa para que permaneça a operação.

2. Linhas de tendência

As linhas de tendência são uma ferramenta com aptidão de verificar a proximidade dos altos e baixos dos preços. Elas são adicionadas aos gráficos a partir da observação dos topos e fundos, mostrando se há tendência lateral, ou em movimento de alta ou baixa.

Com as linhas, os traders percebem que, se houver uma perspectiva de alta, podem adquirir ativos para lucrar com a valorização. No sentido oposto, eles criam posições vendidas para lucrar na baixa.

3. Médias móveis

As médias móveis têm relação com os valores médios alcançados pelos preços em determinados períodos.

Com elas, os traders identificam as mudanças nas tendências do mercado.

Existem dois tipos de médias móveis: as simples e as exponenciais. Vamos entender a diferença entre eles:

  • simples: após o cálculo do valor médio, ele é dividido com mesmo peso entre os mais recentes e os antigos;
  • exponencial: aqui funciona com a média ponderada entre os preços mais recentes e os mais antigos.

Nas médias móveis, o próprio especulador define o tempo e adiciona as linhas que preferir.

4. MACD

A sigla MACD corresponde ao termo “moving average convergence divergence”, ou média móvel convergente divergente. Como o nome diz,  foca nas médias móveis, no modelo exponencial.

O uso da MACD possibilita mais detalhes para reconhecer os comportamentos e tendências. Além disso, é indicado cruzar as médias móveis para entender se elas convergem ou divergem.

Geralmente, as divergências mostram uma reversão de tendência, enquanto pontos de interseção favorecem a entrada nas operações. No entanto, é preferível analisar cada caso para entender o cenário por completo.

5. Volume financeiro

Além do preço ser um elemento essencial para a análise técnica, um indicador voltado para o volume financeiro pode ser uma ótima opção porque aponta a intensidade das negociações.

Ou seja, o especulador consegue saber a quantidade de pessoas interessadas por um determinado ativo ou derivativo. E o volume financeiro ajuda a complementar o estudo das tendências de preço.

6. Bandas de Bollinger

As bandas de Bollinger surgem pela relação entre o preço atual e o preço médio de um ativo ou derivativo. Para isso, utiliza-se um cálculo estatístico para saber como o preço atual se comporta.

A criação desse indicador envolve uma banda inferior, uma banda superior e uma banda móvel. Durante as negociações, as bandas de Bollinger podem se afastar ou se aproximar do mercado. No caso, quanto maior for a expansão, maior é a volatilidade.

7. Estocástico

O estocástico é uma ferramenta que apresenta a relação entre o preço do fechamento de uma ação no período. Esse indicador de análise técnica é usado por investidor com perfil de curto prazo e que operam com derivativos para conduzir análises no mercado de ações. 

O cálculo do indicador é realizado a partir da comparação entre o valor de fechamento do ativo ou derivativo e o intervalo no qual se moveu ao longo de um período.

>>> Quer entender mais sobre os indicadores? Veja a diferença entre a análise técnica e a fundamentalista

Como acertar nos investimentos em ações?

Agora que você percebeu a importância dos indicadores de análise técnica, todos os recursos são válidos para garantir as melhores negociações do mercado, principalmente quando se trata de renda variável, conhecida por movimento de longo prazo com alta volatilidade.

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