O que é macroeconomia? Cenários que afetam os investimentos

PIB, taxa Selic e inflação: já parou para pensar no reflexo desses indicadores no resultado dos seus investimentos? Hoje, falaremos sobre o que é macroeconomia e os cenários que impactam positivamente (ou negativamente) as aplicações financeiras.

Além de entender o impacto dos indicadores macroeconômicos, você descobrirá como investir melhor. Afinal, não basta saber o que é macroeconomia, mas sim ampliar a base de conhecimento para tomar as melhores decisões em relação ao seu dinheiro.

Sendo assim, continue conosco para compreender o cenário econômico em que estamos inseridos. Dessa maneira, seu planejamento financeiro será muito mais assertivo, uma vez que ele levará em conta as políticas monetária, fiscal e cambial, por exemplo. Confira!

Por que é importante compreender o que é macroeconomia?

De fato, não é preciso ser um expert em ciências econômicas para saber o que é macroeconomia. Por outro lado, isso vai te ajudar a investir dinheiro com segurança e assertividade, otimizando o retorno dos seus investimentos.

Pensando nisso, listamos quatro questões que evidenciam a importância de acompanhar as tendências econômicas. Para começar, mostraremos qual a diferença entre macroeconomia e microeconomia. Vamos lá?

1. O que é macroeconomia e microeconomia?

Macroeconomia é um estudo da estrutura econômica do país, da região ou da sociedade. Trata-se de uma visão ampla dos aspectos que abrangem a cadeia produtiva, a geração de renda, os níveis de empregabilidade e assim por diante. 

Por sua vez, a microeconomia estuda o comportamento individual de setores, das empresas e das famílias. Dessa maneira, pode-se analisar a performance das atividades econômicas dentro de mercados específicos. 

2. Qual o objetivo da macroeconomia?

Em linhas gerais, o objetivo da macroeconomia é acompanhar o crescimento econômico ou a recessão. Com isso, as autoridades podem adotar medidas que visam controlar a inflação, estimulando ou freando o consumo, com a finalidade de estabilizar os preços.

Para exemplificar, no dia 2 de dezembro de 2021, o InfoMoney noticiou que o Brasil entrou em recessão técnica. Em outras palavras, isso significa que houve uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) em dois períodos seguidos.

Diante desse cenário, a matéria destaca a entrevista com a chefe de economia da Rico Investimentos, Rachel Sá. Para a especialista, as aplicações mais indicadas para esse momento são:

  • títulos de renda fixa indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, do programa Tesouro Direto;
  • FIIs, os Fundos de Investimentos Imobiliários, que são como “condomínios” de investidores;
  • ações de empresas que contam com fundamentos sólidos, sobretudo nos períodos de crise;
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts), as ações de empresas estrangeiras que estão  listadas na B3;
  • ETFs (Exchange Traded Funds) para replicar o desempenho de índices do mercado, como Ibovespa.

3. O que estuda a macroeconomia?

Para consolidar as informações, será mais fácil entender o que é macroeconomia ao verificar as áreas de estudo. A propósito, os temas de análise macroeconômica incluem:

  • taxa Selic (taxa básica de juros), a fim de controlar a inflação (aumento desenfreado dos preços);
  • níveis de emprego e desemprego no mercado de trabalho, com ênfase na população economicamente ativa;
  • alta, queda ou estagnação do PIB, medindo os novos bens e serviços produzidos em um período;
  • valorização e desvalorização do dólar em relação ao real, pois isso afeta as importações e exportações. 

Para ter mais detalhes, recomendamos o vídeo que mostra como esses indicadores afetam o retorno das aplicações. Por falar nisso, dê o play agora mesmo para considerar esses fatores na hora de traçar a sua estratégia de investimentos, ok?

Adicionalmente, vale a pena conferir o boletim Focus, que é divulgado semanalmente pelo Banco Central. Com isso, você ficará antenado sobre as projeções do relatório de mercado, o que afeta tanto as decisões de investimentos, quanto o orçamento familiar e empresarial.  

4. Quais são as políticas da macroeconomia?

A macroeconomia diz respeito ao comportamento econômico de um país ou região, certo? Com isso em mente, confira os instrumentos governamentais que visam estimular o crescimento da nação, do estado e da cidade, lembrando que os fatores estão interligados:

  • política monetária: regulação da “quantidade” de moeda circulando, como forma de controlar a inflação. Nesse sentido, as variações da Selic, entre altos e baixos, contribuem para manter a estabilidade dos preços;  
  • política fiscal: arrecadação dos impostos e das contribuições, além de controlar as despesas do governo. Aliás, o controle fiscal é um ponto-chave para que a Selic possa controlar efetivamente a inflação;
  • política cambial e comercial: flexibilidade (ou não) da taxa de câmbio entre as moedas. Tais medidas refletem nas exportações (quando há estímulo fiscal) e nas importações (em caso de barreiras para a entrada de produtos estrangeiros);  
  • política de rendas: redução das desigualdades com o equilíbrio entre a geração e a distribuição de renda. Por exemplo, a queda da Selic aquece o mercado, o que favorece o aumento da capacidade produtiva e, também, gera mais empregos.   

O que é macroeconomia? Próximos passos!

Até aqui, já deu para perceber que é vital entender o que é macroeconomia para investir melhor, certo? E, para ampliar ainda mais a sua base de conhecimento, a dica é fazer o curso “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores”, da Xpeed School.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Xpeed School.

Na formação, você conhecerá as regras econômicas do Brasil, incluindo as políticas fiscal, cambial e monetária. Além disso, aprofundará os conhecimentos nos indicadores que afetam a bolsa de valores, o que contribui para avaliar as oportunidades de investimento.  

Em paralelo, o curso online aborda os seguintes temas:

  • consequências da inflação para os investidores;
  • as funções atribuídas ao Banco Central do Brasil;
  • os principais objetivos da nossa política econômica;
  • relação entre o PIB, os juros e a macroeconomia;
  • déficit fiscal (nominal e primário) e depreciação cambial;
  • efeitos da política fiscal expansionista ou contracionista.

E o melhor: o conteúdo será facilitado pelo professor Roberto Dumas, que tem 30 anos de experiência no mercado. Então, aproveite a oportunidade para aprofundar o conhecimento nessas variáveis que podem impactar o rendimento das suas aplicações.

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