Pense mais no futuro e sofra menos com finanças

Divulgado na última segunda-feira, 23, o estudo do Instituto Locomotiva e da Xpeed mostra uma série de resultados voltados às finanças e ao futuro do brasileiro.

Mas antes de refletir sobre o que eles podem dizer quanto à realidade de quem mora no Brasil, comecemos mostrando qual vai ser a organização do conteúdo:

  • Realidade custosa com espaço para evolução;
  • Pensando mais no futuro;
  • Fator pandemia;
  • Educação financeira no meio disso tudo.

 

Realidade custosa com espaço para evolução

O primeiro dado preocupante que retrata esse cenário complicado é: 7 em cada 10 brasileiros perceberam, nos últimos 12 meses, que sua renda era insuficiente para cobrir seu custo de vida.

E pensar que não é só isso: os números são piores quando se fala das classes D e E, já que o índice chega a 87% neste caso.

Apenas essa informação já seria o suficiente para ver que no Brasil esses dados negativos oferecem muito espaço para desenvolvimento financeiro também.

Ainda mais no que se diz respeito à educação das finanças.

Mas, felizmente, o estudo foi além e nos trouxe outras várias informações que suportam a realidade de que o brasileiro precisa e pode aprender e, ao mesmo tempo, evoluir muito mais quando e pensa em dinheiro.

Por exemplo, apesar de 8 em cada 10 entrevistados dizerem ter objetivos financeiros, os principais são pagamento de dívidas e formação de reserva de emergência.

Além disso, dos que participaram, 41% também declaram não ter como pagar uma despesa inesperada equivalente à renda mensal que possuem.

Isso tudo mostra como ainda estamos no básico do conhecimento e da prática em relação ao que fazer com o dinheiro, e é importante que reconheçamos esse contexto.

Pois só assim é possível que demos os próximos passos de maneira mais efetiva.

Aliás, outro dado que nos faz ficar bem com os pés no chão é: para 58% da população, a situação financeira impede a realização de coisas que consideram importantes.

Ou seja, é inegável que a condição do dinheiro, hoje, atua mais como obstáculo para o desenvolvimento pessoal de cada um do que como um incentivador.

Portanto, é essencial observar todos esses dados com muito cuidado para calcular os próximos movimentos e evoluir financeiramente.

 

Pensando mais no futuro

Apesar da série de resultados preocupantes mostrados pela pesquisa, o lado positivo é que, pelo menos, no que se diz respeito a pensamento, o povo brasileiro parece estar mudando.

Isso porque, por exemplo, 7 em cada 10 entrevistados também afirmam estar fazendo mais planos este ano do que no ano passado.

Outro dado interessante é 44% admitirem achar mais prazeroso poupar dinheiro para o futuro ao invés de gastar.

E esse número reflete na prática, pois: 4 em cada 10 entrevistados afirmam estar, de fato, guardando mais dinheiro que no ano passado.

A consequência disso, provavelmente, será que boa parte daqueles que estão fazendo mais planos que antes, estarão mais próximos de alcançar suas metas, já que estão poupando mais também.

Importância da Educação Financeira em Números

 

Fator pandemia

O cenário do novo coronavírus desempenhou papel muito influente nos dois tópicos discutidos anteriormente: realidade custosa e pensando mais no futuro.

Quer ver como?

Por exemplo, para 35%, a pandemia atrapalhou a guardar dinheiro, fazendo o brasileiro passar por mais dificuldades financeiras.

Além do mais, a pandemia também fez com que comprassem menos bens de alto valor para 49% dos entrevistados.

Só que essa realidade difícil das finanças diante da covid-19 parece ter tido, ao menos, um efeito positivo.

Qual?

A maior conscientização sobre a necessidade de se planejar para evitar grandes quedas.

Isso porque 47% dos envolvidos na pesquisa afirmam que a pandemia os fez passar a fazer mais planos sobre o futuro.

Mas não para por aí: 48% também declaram que essa realidade complicada os fez economizar mais.

Por último, um dado que representa a maioria é 60% dizerem que o contexto do novo coronavírus foi diretamente responsável por fazê-los pesquisar mais preços antes de comprar.

 

Educação financeira no meio disso tudo

Bom, e o que podemos tirar realmente de tendo visto todos esses números?

Pelo menos, dá para perceber que a educação financeira tem função essencial para mudar esse contexto para melhor, não?

Só pelos 63% que consideram ter conhecimentos apenas básicos de educação financeira, é possível enxergar a grande responsabilidade de quem se dispõe a realizar tal função.

Porém, não somente é uma responsabilidade, bem como uma grande oportunidade.

Qual seria ela?

A de verdadeiramente motivar essa maioria a aprender e desenvolver suas habilidades relacionadas ao dinheiro.

O que é reforçado quando também 41% dizem que a pandemia fez com que passassem a pesquisar mais sobre assuntos relacionados a finanças.

Para isso, instituições como a Xpeed School existem.

Ou seja, se você se encontra em alguma dessas situações, como:

  • Sofre muito com o próprio dinheiro;
  • Não sabe o suficiente sobre finanças;
  • Quer aprender mais a guardar e investir.

Então, participar de cursos e se atualizar sobre o que há de mais importante no mercado financeiro é fundamental.Botão Quero Ter o Poder do Autoconhecimento Financeiro

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